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 A agência Bloomberg também destaca que presidente "se manteve firme contra a pressão dos Estados Unidos para interferir na justiça e interromper processo contra Bolsonaro"

A retaliação tarifária de 50% de Donald Trump foi adiada nesta quarta (30), mas a reação dos mercados foi positiva, graças à ampla lista de isenções que amenizou os efeitos imediatos da medida. Os mercados estão "respirando aliviados com a longa lista de isenções às taxas", destacou o jornal norte-americano Bloomberg.

A agência informou que "foi um choque para o governo brasileiro, que teve contato limitado com a Casa Branca nas últimas semanas, confiando em um grupo de líderes empresariais, incluindo o presidente da fabricante de aviões Embraer SA, para defender o caso do Brasil em Washington."

Segundo a Bloomberg, Lula ainda "se manteve firme contra a pressão dos EUA para interferir no sistema judicial e interromper o processo contra o ex-presidente de direita Jair Bolsonaro", enfatizando que ele não teria controle sobre o Supremo Tribunal Federal. "Sua decisão de defendê-lo, embora popular no Brasil, também pareceu tornar os aumentos de tarifas inevitáveis", aponta a publicação.

De acordo com a agência, o presidente Lula enfrenta agora o desafio de "transformar o adiamento em uma distensão mais duradoura com o segundo maior parceiro comercial do país", enquanto o julgamento de Bolsonaro pode levar Trump a rever as isenções concedidas.

A Bloomberg observa que, nas últimas semanas, Trump e o governo dos EUA têm reiterado sua posição sobre o caso, inclusive por meio da Lei Magnitsky, que impôs sanções ao ministro do STF Alexandre de Moraes, "que já entrou em conflito com plataformas de mídia social americanas como Trump Media & Technology Group, Rumble Inc. e X, de Elon Musk."Ontem (30), o jornal New York Times divulgou uma entrevista exclusiva com Lula, onde classificou o presidente como líder na resistência às investidas autoritárias de Donald Trump. A entrevista é considerada histórica, já que foi primeira do jornal norte-americano com o mandatário após 13 anos. O periódico destacou na matéria que "talvez não haja líder mundial desafiando o presidente Trump com tanta firmeza quanto Lula".

 COM Revista Forum

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