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Depois do ex-deputado federal, Benjamin Maranhão (MDB), e da ex-prefeita de Araruna, Wilma Maranhão, do mesmo partido, serem alvos da operação “Poço sem fundo” da Polícia Federal, mais um da família entrou na mira da PF: Rinaldo Maranhão, ex-superintendente do Incra-PB. Wilma e Benjamim, mãe e filho, além de Rinaldo foram alvos de mandados de busca e apreensão na manhã desta quarta (25).

Rinaldo foi candidato a vereador em João Pessoa, nas eleições desse ano, pelo PMB, ele teve pouco mais de 2.600 votos e não conseguiu se eleger. Já Benjamim foi candidato à prefeitura de Araruna, também sendo derrotado nas urnas.

A operação “Poço sem fundo” objetiva combater desvio de recursos públicos federais destinados à perfuração de poços e implantação de sistemas simplificados de abastecimento de água no Estado da Paraíba, sob responsabilidade da Superintendência Regional do Incra e da Coordenadoria do Dnocs, na Paraíba.

Investigações

As investigações tem como base o último ano da gestão de Wilma Maranhão à frente da prefeitura de Araruna. Além dela e do filho, são alvos servidores do Incra, na época de Rinaldo, do Dnocs e de empresas privadas.

A apuração teve início a partir de inquérito instaurado pela Polícia Federal para apurar contratações indevidas promovidas pela Superintendência Regional do INCRA/PB, culminando na realização de fiscalização por parte da CGU, sendo constatada vinculação familiar, financeira e empresarial entre as empresas investigadas.

A investigação traz também indícios de direcionamento de contratos firmados, sobreposição dos serviços contratados pelo INCRA/PB com os serviços contratados por outros órgãos, como DNOCS/PB e a Prefeitura de Araruna-PB, já que, em período contemporâneo, as empresas investigadas realizaram serviços similares para os três órgãos, via contratações diretas, por meio de dispensas de licitação.

As dispensas de licitação e os contratos investigados totalizam o montante aproximado de R$ 75 milhões.

A investigação aponta, também, para a prática de superfaturamento dos contratos, atos de corrupção passiva e ativa, e de lavagem de dinheiro, mediante utilização de contas bancárias de empresas interpostas, para dissimular a movimentação financeira.

Com a realização da fase ostensiva da Operação, além da reversão ao erário dos valores pagos indevidamente, busca-se responsabilizar os servidores envolvidos nas irregularidades e a punição de todos os envolvidos nas situações investigadas.

Diligências

Os trabalhos têm a participação de 7 auditores da CGU e de 70 policiais federais, sendo cumpridos 15 mandados de busca e apreensão nas cidades de João Pessoa e Araruna, na Paraíba, e Parnamirim, no Rio Grande do Norte, além de indisponibilidade de bens e afastamento de 04 servidores públicos federais de suas funções. A ação conta com a participação do Ministério Público Federal (MPF) e a Controladoria-Geral da União (CGU).

foto ilustrativa


Polêmica Pb/Conexão News

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