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      Por Ricardo Brito

 O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira que não sabia das tratativas em relação à compra da vacina indiana contra Covid-19 Covaxin, que o trouxe para o centro das investigações da CPI da Covid do Senado, e ironizou os integrantes da comissão que tentam apurar o caso dizendo que eles "inventaram a corrupção virtual".

Em conversa com apoiadores, Bolsonaro disse que "vem tudo quanto é tipo de gente aqui" e avaliou que não poderia vetar a presença de autoridades em razão de suspeitas que os envolveriam.

A fala do presidente seria uma menção ao deputado Luís Miranda (DEM-DF) que, juntamente com o irmão dele, o servidor do Ministério da Saúde Luís Ricardo Miranda alertou Bolsonaro sobre suspeitas na compra da vacina indiana contra Covid-19 Covaxin, segundo depoimento de ambos à CPI na sexta-feira passada.

"Ele (o deputado) que apresentou, eu nem sabia como é que estavam as tratativas da Covaxin porque são 22 ministérios", disse.

"Não tenho como saber o que acontece nos ministérios, vou na confiança em cima de ministro e nada fizemos de errado", reforçou ele.

A CPI colocou Bolsonaro no foco das apurações após as suspeitas de irregularidades no contrato para a compra, no valor de 1,6 bilhão de reais, da Covaxin.

O presidente e a Precisa Medicamentos, que representa o laboratório Bharat Biotech, responsável pela fabricação da Covaxin, negam irregularidades.

A cúpula da CPI, entretanto, avalia entrar com uma notícia-crime no Supremo Tribunal Federal contra Bolsonaro por prevaricação no episódio da Covaxin em razão de ele supostamente não ter agido.

Com



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