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Brasileiros NÃO estão entre os primeiros autorizados a sair; grupo terrorista Hamas diz que houve novo bombardeio em campo de refugiados, e que ataque de terça matou reféns– informações não confirmadas de forma independente.

   Faixa de Gaza

As Forças de Defesa de Israel confirmaram que atacaram o Campo de Jabalia, na Faixa de Gaza, pelo segundo dia. Havia um complexo de comando e controle do Hamas no local, de acordo com um comunicado dos israelenses. Eles também anunciaram que no ataque mataram o chefe da unidade antitanques do grupo terrorista Hamas, Muhammad A'sar.

Veja trechos do comunicado: "Com base em relatórios de inteligência precisos, jatos das Forças de Defesa de Israel atacaram um complexo de comando e controle do Hamas no campo de Jabalia. O Hamas constrói sua infraestrutura de terror deliberadamente ao redor e dentro de edificações de civis, colocando intencionalmente civis de Gaza em perigo".

No comunicado, os israelenses pedem para que os moradores deixem a área.

O general Itzik Cohen, de Israel, afirmou nesta quarta-feira (1º) que as forças armadas do país chegaram às portas da Cidade de Gaza.. Ele é o comandante de uma das divisões do exército do país.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou os bombardeios aéreos israelenses contra alvos do grupo terrorista Hamas no campo de refugiados de Jabalia, na Faixa de Gaza, disse seu porta-voz nesta quarta-feira (1º).

"O secretário-geral está horrorizado com a escalada da violência em Gaza, incluindo as mortes de palestinos, entre eles mulheres e crianças, em ataques aéreos israelenses em áreas residenciais do campo de refugiados de Jabalia", disse o porta-voz Stephane Dujarric.

O Ministério de Relações Exteriores da Argentina condenou o bombardeiro de Israel contra alvos do grupo terrorista Hamas no campo de refugiados de Jabalia.

"A Argentina condenou de forma inequívoca os ataques terroristas perpetrados pelo Hamas em 7 de outubro e reconheceu o direito de Israel à sua defesa legítima. Mas nada justifica a violação do direito humanitário internacional, e a obrigação de proteção da população civil nos conflitos armados, sem realizar distinção alguma", afirma declaração compartilhada no site do ministério.

"É essencial parar imediatamente os ataques contra infraestruturas civis, especialmente aquelas que visam garantir a prestação de serviços essenciais na Faixa de Gaza, incluindo hospitais, estações de dessalinização de água e centros de acolhimento de refugiados", diz.

Abdel Kareem Rayan, um morador de Jabalia, disse para a agência de notícias Reuters ter perdido quase todos os membros da sua família.

"Perdi minha família inteira. 15 deles. Quem mal eles fizeram? Todos morreram. Minhas irmãs e os filhos, meu irmão e os filhos dele, todos os outros irmãos, só sobrou eu e meu irmão caçula", desabafou.

Segundo ele, ninguém foi encontrado.

Na tarde desta terça, Israel informou ter atacado um campo de refugiados na cidade matando "muitos terroristas do Hamas", inclusive Ebrahim Biari, que comandava um batalhão do Hamas e que foi um dos líderes do ataque terrorista do dia 7 de outubro contra o território de Israel.

Para Israel, as cenas do local são consequências da destruição dos túneis subterrâneos utilizados pelos terroristas para se movimentar.

O ministro das Relações Exteriores, Ayman Safadi, disse que o embaixador só voltaria para Tel Aviv se Israel suspendesse a guerra e pusesse fim à "crise humanitária que causou".

"Isto é para expressar a posição da Jordânia que rejeita e condena a guerra em Gaza, que mata inocentes e está a causar uma catástrofe humanitária sem precedentes", disse Safadi num comunicado divulgado pelos meios de comunicação estatais.

Safadi disse que a decisão também foi tomada porque Israel estava privando os palestinos de alimentos, água e medicamentos depois de impor um cerco ao enclave após um ataque devastador do Hamas a Israel em 7 de outubro.

Pelo menos 320 estrangeiros já cruzaram a fronteira entre Gaza e o Egito nesta quarta, segundo forças de segurança do Egito e um dirigente palestino.

A autoridade Palestina disse que os portadores de passaportes estrangeiros saíram da Faixa de Gaza em seis ônibus. Uma primeira lista com cerca de 500 estrangeiros ou com dupla nacionalidade foi autorizada a deixar Gaza. A previsão é que as evacuações continuem nos próximos dias.

Para a agência de notícias AFP, um funcionário egípcio disse que 76 palestinos feridos cruzaram a fronteira para serem atendidos no Egito. Um acordo entre o Egito, Israel e o Hamas prevê que cerca de 80 pessoas sejam atendidas em um hospital de campanha a cerca de 10 quilômetros da fronteira.

O embaixador brasileiro no Egito, Paulino de Carvalho Neto, disse que os brasileiros devem deixar a Faixa de Gaza entre amanhã e depois de amanhã.

"Os brasileiros que estão na Faixa de Gaza, há previsão de que eles possam sair em uma segunda etapa. Temos a expectativa, estamos trabalhando nesse sentido para que os brasileiros e também pessoas de outras nacionalidades possam sair entre amanhã e depois de amanhã. Mas isso é uma expectativa, não é uma certeza ainda", disse.

Segundo Valdo Cruz, a primeira lista de estrangeiros autorizados a sair da Faixa de Gaza foi composta apenas por cidadãos de países alinhados diplomaticamente a Israel.

Diplomatas brasileiros disseram ao blog que receberam a informação de que uma nova lista pode ser divulgada nos próximos dois dias.

O avião que estava na Jordânia para retirar brasileiros resgatados da Cisjordânia decolou nesta manhã. O voo fará escalas em: Roma, na Itália; Las Palmas, na Espanha; e Recife, já no Brasil. A chegada será na Base Aérea de Brasília por volta das 5h30 (horário local) desta quinta-feira (02).

O Palácio do Planalto explicou que a aeronave que decolou de Amã, na Jordânia, foi a mesma utilizada para enviar alimentos para o Egito. Das 33 pessoas trazidas ao Brasil, 12 são homens, 10 mulheres e 11 crianças.

A Cisjordânia, apesar de ser um território de maioria palestina, não está envolvida na guerra entre Israel e Hamas. No entanto, o território conta com assentamentos israelenses, motivo de grandes conflitos frequentes há dezenas de anos.

Brasileiros que estavam na Cisjordânia embarcam em avião da FAB.

Um grupo de palestinos feridos em Gaza foi levado para o lado egípcio da fronteira em Rafah para receber atendimento médico.

O Egito preparou um hospital de campanha em Sheikh Zuweid, a 15 km, para recebê-los.

Segundo o acordo negociado entre o Egito, Israel e o Hamas, a expectativa era que 81 feridos pudessem sair da Faixa de Gaza.

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