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De acordo com o MPF-MG, a ferramenta de invasão, que opera por meio de um malware, permite acesso completo ao conteúdo dos computadores das vítimas

   (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

O Ministério Público Federal (MPF) de Minas Gerais está conduzindo uma investigação sobre a suspeita de que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) utilizou ilegalmente um segundo sistema de espionagem para invasões em massa de computadores. A decisão de incluir esse sistema nas investigações em curso foi tomada pelo procurador Carlos Bruno Ferreira da Silva.

De acordo com o despacho do procurador, a investigação do possível uso ilegal desse sistema é considerada um "tema conexo" à apuração original, que estava relacionada ao sistema FirstMile, usado pela Abin para rastrear pessoas com base na geolocalização de celulares, sem autorização judicial. >>> Moraes exige lista de órgãos que utilizaram software espião 'First Mile'

A suspeita de existência desse segundo sistema ilegal de invasão em massa de computadores está sendo apurada pela Polícia Federal e foi divulgada pelo apresentador da Globonews, Cesar Tralli. A ferramenta de invasão, que opera por meio de um malware, permite acesso completo ao conteúdo dos computadores das vítimas, de acordo com fontes ligadas ao caso. >>> Abin já identificou metade dos 1,8 mil alvos de espionagem ilegal sob o governo Bolsonaro

A espionagem clandestina pode ocorrer de diversas maneiras, como o envio de um e-mail malicioso, uma mensagem de texto, o uso do WhatsApp em computadores ou até mesmo por acesso físico, como a inserção de um pendrive na máquina. O mais preocupante é que a vítima infectada não tem conhecimento da invasão, enquanto os espiões conseguem acessar imediatamente todo o conteúdo do computador. >>> PF investigará uso de software israelense pelo Exército durante governo Bolsonaro.
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