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A promotora Gláucia Maria de Carvalho Xavier, do Ministério Público da Paraíba, defendeu a prisão preventiva em um parecer encaminhado à justiça


O pastor Péricles Cardoso de Melo, investigado por supostamente obter mais de R$ 2 milhões de forma indevida de fiéis, se entregou às autoridades judiciais em João Pessoa nesta quarta-feira (1º). O religioso teve a prisão preventiva decretada no final de setembro, mas até então não havia sido localizado pelas forças de segurança.

A estratégia da defesa foi levar Péricles a se apresentar diante do juiz Isaac Torres Trigueiro de Brito, responsável pela decretação da prisão preventiva. Segundo informações apuradas, a intenção da defesa é tentar, junto à Justiça, a revogação da prisão preventiva no momento da execução do mandado.

Anteriormente, Péricles havia gravado um vídeo para negar as acusações, afirmando que não conseguiu saldar as dívidas relacionadas às “obras da igreja” por meio dos cartões dos fiéis que frequentavam a Assembleia de Deus.

A promotora Gláucia Maria de Carvalho Xavier, do Ministério Público da Paraíba, defendeu a prisão preventiva em um parecer encaminhado à justiça. De acordo com a promotora, a investigação da Polícia Civil demonstrou que o pastor, utilizando sua posição na Igreja Assembleia de Deus em Mangabeira I desde 2018, teria se aproveitado da confiança dos fiéis para solicitar ajuda financeira, supostamente para a compra e reforma de uma casa para a igreja.

Durante dois anos, Péricles teria solicitado ajuda financeira, usando cartões de crédito dos fiéis, e pagava suas dívidas, ganhando a confiança dos congregados. A prática teria sido feita em sigilo, sem conhecimento dos membros da igreja, enquanto o pastor aparentava ser generoso, auxiliando financeiramente os fiéis com o próprio dinheiro, embora estivesse usando os recursos recebidos para as “obras” na igreja.
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