PUBLICIDADE

ECONOMIA

CUITEGI

FOTOS

EMPREGOS

 


BRASÍLIA — O presidente Jair Bolsonaro autorizou, nesta quinta-feira, a divulgação da entrada dos pastores Arilton Moura Correia e Gilmar da Silva Santos como uma medida para estancar a nova crise no Palácio do Planalto, um dia após O GLOBO revelar que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) se recusou a fornecer as informações sobre as visitas dos dois. Ambos são investigados por atuarem como lobistas no Ministério da Educação.

Após a repercussão do caso na quarta-feira, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, e o ministro Wagner Rosário, da Controladoria-Geral da República se reuniram hoje.

Na conversa, Rosário alertou Heleno que a tendência era o órgão determinar a divulgação dos dados. O chefe do GSI, por sua vez, propôs se antecipar para debelar a nova crise política em ano eleitoral, antes mesmo da decisão da CGU.

De acordo com integrantes do Planalto, o general consultou Bolsonaro nesta tarde que concordou com a liberação dos dados, apesar da lista mostrar a visita dos dois pastores na Secretaria de Governo e na Casa Civil. Os dados foram divulgados no início desta noite.

A relação aponta que Moura esteve 35 vezes no Palácio do Planalto desde o início do governo, enquanto o pastor Gilmar Silva dos Santos esteve outras 10 vezes no mesmo período. Há visitas ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI), à Casa Civil e a Secretaria de Governo, mas não consta registro diretamente ao gabinete de Bolsonaro. Em virtude disso, a veiculação das informações, por ora, tira a crise a antessala do presidente.

A orientação no governo é que as consultas agora sobre o motivo das visitas sejam feitas diretamente aos ministérios. Embora indiquem o local da visita, os registros da portaria divulgados pelo GSI não determinam quais servidores receberam os pastores.

 Com


3
0 Comentários

Postar um comentário