Alexandre de Moraes multou o PL em R$ 22,9 milhões por litigância de má-fé, após o partido apresentar um pedido infundado de anulação de votos da eleição presidencial
(Foto: ABr)Jair Bolsonaro (PL) convocou na manhã desta quinta-feira (24)
uma reunião de emergência com ministros e os comandantes do Exército, da
Marinha e da Aeronáutica para discutir a decisão do presidente do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, de multar o PL.
Segundo o Antagonista, Bolsonaro "quer a avaliação dos
militares, depois de consultar também ministros da área jurídica do governo,
inclusive o advogado-geral da União, Bruno Bianco. O AGU defendeu a imposição
de recurso ao plenário do TSE".
O PL ainda não deu uma resposta à decisão de Moraes, mas o
presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, está desde cedo em reuniões com
assessores jurídicos para elaborar uma reação.
Racha na coligação: Republicanos tenta se desvincular do
golpismo do PL e recorre ao TSE para não ser multado
Pedido encaminhado pelo PL ao TSE alegava
"inconsistências graves e insanáveis acerca do funcionamento de uma parte
das urnas eletrônicas utilizadas no pleito eleitoral de 2022". A partir
dessa conclusão, a legenda pediu que Bolsonaro fosse declarado vencedor do
pleito por ter maior votação nas "urnas válidas".
Moraes classificou o pedido do PL para anulação de votos
depositados em uma série de urnas eletrônicas de modelo mais antigo como
esdrúxulo, ilícito e ostensivamente atentatório ao Estado democrático de
Direito.
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