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Segundo o economista, expansão é resultado da política lulista de colocar dinheiro nas mãos de quem precisa

Paulo Nogueira Batista Junior e Lula (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Ricardo Stuckert)

Em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, o economista Paulo Nogueira Batista Júnior fez uma análise detalhada sobre o atual cenário econômico do Brasil, após o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgar um crescimento de 0,9% no Produto Interno Bruto (PIB) do país no segundo trimestre de 2023. Uma das primeiras observações de Batista Júnior foi a reviravolta positiva na previsão de crescimento econômico. No início do ano, as estimativas apontavam para um modesto crescimento de apenas 0,8%, porém, o Brasil agora está caminhando para um crescimento em torno de 3% ou até mais. Ele atribui esse aumento às políticas adotadas pelo governo Lula da Silva, que colocou dinheiro nas mãos daqueles que mais precisavam, estimulando o consumo e a retomada econômica. "Estamos caminhando para um crescimento de 3% ou até mais neste ano", afirmou.

O economista destacou que esse princípio de retomada gerou um impulso de confiança nos mercados e na população, impulsionando o crescimento econômico. No entanto, ele também lançou luz sobre problemas estruturais da economia brasileira. Uma das críticas mais contundentes de Batista Júnior recai sobre o sistema tributário brasileiro, que ele classifica como "escandalosamente injusto". Ele argumenta que a taxação dos super-ricos é um tema sensível no Congresso, que mantém uma forte ligação com o capital financeiro e é resistente a essa mudança. O economista alega que sempre que se tenta fazer justiça tributária, os ricos ameaçam fugir do país – o que nunca ocorre.

Outro ponto abordado foi a política de juros altíssimos no Brasil, que, segundo Batista Júnior, cria um ambiente favorável para os rentistas, mas não torna a atividade econômica real atrativa. Ele expressou preocupação com a dependência excessiva do Brasil em relação aos ganhos financeiros em detrimento da produção e do investimento real. Assista:

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