PUBLICIDADE

ECONOMIA

CUITEGI

FOTOS

EMPREGOS

Embarcações estavam sendo construídas pelo estaleiro Mauá, localizado em Niterói, que encerrou suas atividades em 2015 após a descoberta do esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato

A Petrobras está examinando as possibilidades para reiniciar as obras de dois navios petroleiros remanescentes dos pedidos feitos durante o primeiro programa de renovação da indústria naval brasileira, durante os primeiros mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Essas embarcações estavam sendo construídas pelo estaleiro Mauá, localizado em Niterói (RJ), que encerrou suas atividades em 2015 após a descoberta do esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato. Atualmente, os navios estão sob propriedade do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que financiou as obras.

Inicialmente, o contrato previa a construção de quatro navios do tipo Panamax entre o Mauá e a Transpetro, subsidiária da Petrobras responsável pelo transporte de petróleo e derivados. No entanto, apenas uma embarcação foi entregue. As outras duas estavam em estágio avançado de construção, enquanto a quarta ainda estava em estágio inicial. Os navios mais adiantados permaneceram anos no cais do estaleiro Mauá e agora estão nas instalações do estaleiro Ilha, localizado na zona norte do Rio de Janeiro, pertencente ao mesmo grupo.

Durante um evento sobre o setor realizado nesta quinta-feira (18), o presidente da Transpetro, Sergio Bacci, revelou que a empresa está em negociações com o BNDES para adquirir os navios e concluir as obras. “A intenção da Transpetro é retomar esses navios”, declarou.

Uma das embarcações sofreu inundações na casa de máquinas durante o período em que esteve parado no Mauá, o que danificou o motor. A troca demandaria abrir novamente o casco, o que é um desafio ao projeto.

“Não é simples”, afirmou Bacci. “Para trocar o motor tem que fazer uma cesariana no navio”, comparou. A ideia seria contratar um estaleiro para realizar a operação e concluir as obras.

Com informações da 
3
0 Comentários

Postar um comentário