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Ministro do Desenvolvimento, Wellington Dias afirma que há 'fortes indícios' de que ação tenha sido feita de propósito para 'perder o controle' da inserção de 4,1 milhões de pessoas no programa entre julho e dezembro de 2022 (Por Manoel Ventura, Paula Ferreira e Jeniffer Gularte — Brasília)

Um mês após assumir o cargo de ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias afirma que os computadores que são o “cérebro” do cadastro para benefícios sociais do governo, como o atual Bolsa Família ou o antigo Auxílio Brasil, sofreram um apagão de energia elétrica em agosto, que danificou equipamentos e interrompeu uma série de serviços.

Isso permitiu a entrada de pessoas no programa sem filtros de checagem, além de beneficiários não receberem o auxílio mesmo tendo direito, diz o ministro.

O sistema é ferramenta fundamental para a manutenção do cadastro do Bolsa Família. Segundo o ministro, o sistema está sendo reativado agora e deve estar disponível no começo deste mês. Mas o apagão que começou em agosto está sendo investigado internamente pela Controladoria-Geral da União (CGU).

 São muito fortes os indícios de que esse apagão tenha sido feito com o propósito de, ao se perder o controle, a capacidade de passar por análise criteriosa, fazer uma política eleitoral com uso de um programa social robusto como o Auxílio Brasil — disse Dias. — Inicialmente a investigação está sendo feita pelo ministério, pela CGU e a AGU (Advocacia-Geral da União).

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