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Conselho de Segurança da ONU se reúne hoje para votar projeto de resolução sobre a guerra entre Israel e palestinos

   Conselho de Segurança da ONU (Foto: Reuters/ag. Brasil )
Depois da rejeição de resolução apresentada pela Rússia nesta segunda-feira, órgão máximo de decisão da ONU deve votar nesta terça-feira (17), uma resolução proposta pelo Brasil. A delegação brasileira fez intensas consultas no último fim de semana com demais componentes do Conselho, que neste mês de outubro é presidido pelo Brasil

O órgão máximo de decisão da ONU está dividido sobre assunto e ainda não conseguiu chegar a um consenso em relação à guerra de Israel contra os palestinos.

São necessários ao menos nove votos, considerando o total de 15 países que formam o Conselho para que o projeto de resolução seja aprovado. Além disso, não pode ser vetado por nenhum dos cinco membros permanentes, Estados Unidos, Reino Unido, China, França e Rússia.

O fim de semana foi de negociações entre os embaixadores para chegar em um consenso.

Aliado incondicional de Israel, os Estados Unidos defendem a condenação ao Hamas e se opõem ao cessar-fogo, assim como a críticas diretas a Israel.

O Conselho de Segurança da ONU já se reuniu algumas vezes para tratar do tema desde o início da guerra no Oriente Médio. Uma, inclusive, contou com a participação do ministro de Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, na semana passada. A proposta brasileira reflete a complexidade das negociações. O texto condena a violência e os atos contra civis, rejeita os ataques do Hamas em Israel e exige a libertação imediata e incondicional dos reféns civis. Além disso, insta o fim das medidas que privam os civis de necessidades básicas como eletricidade, água, combustível, alimentos e suprimentos médicos.

O documento também solicita um cessar-fogo humanitário para permitir o acesso seguro e sem obstáculos às agências humanitárias das Nações Unidas, Comitê Internacional da Cruz Vermelha e outras organizações humanitárias, enfatizando a importância de proteger instalações da ONU e estabelecer corredores humanitários.
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