Por Tim Stelloh e Patrick Smith
Os americanos que foram totalmente vacinados contra o coronavírus podem poder visitar países dentro da União Europeia neste verão, disse o chefe do órgão executivo do bloco.
Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, disse ao New York Times no domingo que a imunização com uma vacina aprovada pelo regulador de medicamentos do bloco, a Agência Europeia de Medicamentos, "permitirá a livre circulação e a viagem para a União Europeia".
A agência aprovou cada uma das três vacinas coronavírus disponíveis nos Estados Unidos, que foram desenvolvidas pela Moderna, Pfizer-BioNTech e Johnson & Johnson.
"Uma coisa é clara", disse ela ao jornal. "Todos os 27 Estados-membros aceitarão, incondicionalmente, todos aqueles que forem vacinados com vacinas aprovadas pela EMA."
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A NBC News confirmou as declarações de von der Leyen com um porta-voz da Comissão Europeia, que se recusou a comentar mais.
Há milhões de americanos perdendo sua segunda dose de vacina Covid-19
25 DE ABRIL DE 202101:53Um porta-voz da Missão dos EUA na U.E. em Bruxelas recusou-se a comentar.
Um cronograma para viagens em potencial não está claro. O bloco de 27 membros exigirá certificados de vacinação digital dos viajantes como prova de imunização.
Uma comissão havia confirmado anteriormente que estão em andamento conversações entre os dois lados. Na quarta-feira, o secretário de Segurança Interna, Alejandro N. Mayorkas, falou com o comissário de justiça da UE, Didier Reynders, em uma reunião virtual onde a viagem foi discutida.
As viagens também dependem da "situação epidemiológica" em ambas as regiões, disse Von der Leyen ao New York Times, embora tenha acrescentado que os EUA pareciam estar "no caminho certo" para alcançar a imunidade do rebanho.
Mais turistas dos EUA visitam a U.E. do que de qualquer outro país fora do bloco, com 25 milhões de chegadas gastando 74 milhões de noites em 2016, de acordo com um relatório financiado pela E.U..
A União Europeia impôs restrições de viagem à maioria dos estrangeiros em março passado e não permitiu que viajantes dos EUA entrassem quando reabriu suas fronteiras em julho.
Tim Stelloh relatou de Nova York; Patrick Smith informou de Londres.
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