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Em depoimento, os ex-comandantes confirmaram que foram chamados ao Palácio do Alvorada para reuniões com Bolsonaro para tratar sobre ações golpistas

General Marco Antônio Freire Gomes, Jair Bolsonaro e brigadeiro Carlos Baptista Júnior (Foto: Alan Santos/PR | REUTERS/Ueslei Marcelino | Roque de Sá/Agência Senado)
Os ex-comandantes do Exército, general Marco Antonio Freire Gomes, e da Força Aérea Brasileira (FAB), tenente-brigadeiro do ar Carlos Baptista Júnior, confirmaram à Polícia Federal a pressão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por um golpe de Estado para se manter no poder, revela reportagem da CNN Brasil que teve acesso aos depoimentos.

Nesses encontros, o ex-presidente apresenta uma “hipótese de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e outros instrumentos jurídicos como estado de defesa ou estado de sítio” para permanecer no poder.

“Freire Gomes e Baptista Júnior, em seus esclarecimentos, também implicaram diretamente o ex-ministro da Defesa de Bolsonaro, general Paulo Sérgio Nogueira, e o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, na elaboração de um plano golpista. O ex-ministro da Defesa foi apontado, segundo as investigações, como um articulador da minuta golpista, enquanto Torres era uma espécie de “tradutor jurídico” para os três comandantes. O general Freire Gomes e o tenente-brigadeiro Baptista Júnior afirmaram ainda que rechaçaram em diversas oportunidades uma proposta de golpe, enquanto que o então comandante da Marinha, almirante Almir Garnier, teria colocado à tropa à disposição de Bolsonaro”, escrevem as jornalistas Jussara Soares e Gabriela Prado.
 Com informações da
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