Fachada do Departamento de Polícia Federal - Superintendência
Regional São Paulo, na Lapa • Rovena Rosa/Agência Brasil
Estima-se que essa organização criminosa lesou cerca de
10.000 investidores em pouco mais de R$ 260 milhões.
As investigações começaram após o recebimento de denúncias
das vítimas relatando que os investigados se apropriaram dos valores aplicados
em uma empresa de investimentos em criptomoedas e mercado Forex.
A PF diz que os investigados articularam uma complexa
estrutura empresarial para captar investidores e, em seguida, se apropriar dos
recursos aplicados e remetê-los para o exterior sem o conhecimento das vítimas.
Os valores foram enviados ao exterior por meio de exchanges (corretoras de
criptomoedas).
Os investigadores dizem que o líder do grupo se utilizava da
religião para atrair os investidores.
A operação também cumpre o sequestro de bens e valores no
montante de R$ 262 milhões, que é o valor investigado de prejuízo.
Os agentes cumprem os mandados no Rio de Janeiro e em Barueri
(SP,) Guarulhos (SP), Cajamar (SP) e Salto (SP).
Os crimes investigados no âmbito da operação “Profeta”
incluem delitos contra o Sistema Financeiro Nacional (apropriação indevida de
valores; negociação de títulos ou valores mobiliários sem registro prévio e sem
autorização da autoridade competente; fazer operar instituição financeira sem a
devida autorização; e evasão de divisas), além dos crimes de exercer a
atividade de administrador de carteira no mercado de valores mobiliários sem a
devida autorização; organização criminosa transnacional; e lavagem de dinheiro
por meio de ativo virtual.
Da Redação