Rodrigo Roca, que liderava o grupo e já defendeu o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), continua a representar o ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal (Por-Vanessa Lippelt)
Foto: Adriano Machado/Crusoé
Dez advogados que defendiam o ex-ministro da Justiça e
ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres,
anunciaram na noite desta segunda-feira (6) que irão deixar o caso.
Grupo é composto pelo ex-senador Demóstenes Torres e mais
nove advogados: Vera Silveira, Eustáquio Silveira, Alexandre Ribeiro, Anamaria
Resende, Andressa Gomes, Diego Schmaltz, Fabio Mello, Pedro Teixeira e Ricardo
Venâncio.
A causa da saída dos advogados, no entanto, não foi informada
no documento apresentado ao Supremo Tribunal Federa (STF).
Rodrigo Roca, que liderava a equipe, segue representando o
ex-ministro. Rocca também já atuou na defesa do senador Flávio Bolsonaro
(PL-RJ).
Torres está preso desde o dia 14 de janeiro por suspeita de ter sido omisso e convivente com os atos criminosos de 8 de janeiro, quando bolsonaristas radicais depredaram e destruíram prédios dos três Poderes em Brasília. Em 6 de fevereiro sua defesa pediu ao STF que ele fosse solto alegando "não haver evidèncias" de sua ligação com os atos. Na data ele era secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, mas estava viajando para os Estados Unidos com a família. Na semana passada, Moraes indeferiu o pedido da defesa do ex-ministro e manteve sua prisão preventiva.