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Senadores da CPI da Covid consideram a possibilidade de indiciar o ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo por sua gestão no Itamaraty durante a pandemia de Covid-19. As informações são do colunista Jamil Chade, do UOL.

O ex-chanceler teria usado a rede diplomática brasileira como instrumento em um esquema que teria contribuído para as mortes no país pela doença. Araújo poderá ser citado em supostas infrações sanitárias, além de charlatanismo e estímulo à propagação da doença.

Por não ser mais ministro, o ex-chanceler não possui mais foro privilegiado, e poderia ser acusado por não aderir ao plano da OMS (Organização Mundial da Saúde) de criação de um mecanismo de distribuição de vacinas, a Covax.

Outra acusação que pode pesar contra Araújo seria o uso do Instituto Rio Branco e a Fundação Alexandre de Gusmão, entidades sob o comando do Itamaraty, para promover a difusão de desinformação sobre a pandemia.

Ainda segundo o colunista, por meses as entidades organizaram seminários com expoentes do negacionismo e Araújo é considerado como a pessoa que chancelou a operação.

 



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