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    Por Rodrigo Castro

O PGR Augusto Aras e sua vice Lindôra Araújo (Foto Agência O Globo/Divulgação CNJ)

A Coalizão para Defesa do Sistema Eleitoral, que reúne mais de 200 entidades da sociedade civil, protocolou hoje no STF uma notícia-crime contra Augusto Aras e a vice-PGR Lindôra Araújo pelo crime de prevaricação. O coletivo pede que ambos sejam investigados e impedidos de atuar junto ao TSE nas eleições por avaliar que eles são juridicamente suspeitos.

Representadas pela Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) e Associação de Juízes para a Democracia (AJD), as entidades argumentam que a dupla tem se notabilizado pela “sistemática blindagem” a Jair Bolsonaro, dado seu alinhamento com o presidente. Afirmam que Aras e Lindôra transformaram a PGR em “verdadeiro escritório de advocacia” ao defender os interesses privados do chefe do Executivo.

O grupo cita ainda a preocupação institucional diante de omissões da Procuradoria na defesa do sistema eleitoral brasileiro, com intuito de proteger Bolsonaro. É esse o motivo alegado para que seja reconhecida a suspeição por parcialidade dos titulares da PGR.

“Se o senhor Presidente da República Jair Bolsonaro, por via direta ou por meio de seus ministros militares ou civis, ou ainda outras autoridades que lhe dão apoio, instar a sociedade com o intuito de descredibilizar o resultado eleitoral em outubro próximo, disseminando informações inverídicas, será necessário um Procurador-Geral eleitoral que atue de forma célere, isenta, autônoma, o que, por evidente, não se pode esperar dos atuais titulares dos cargos”.

(Atualização às 20h14: A assessoria de Aras enviou a seguinte nota: "Todo o relacionado a processos eleitorais no tocante ao Ministério Público Federal está a cargo do Vice-Procurador-Geral Eleitoral, Paulo Gustavo Gonet Branco.

De acordo com a norma 75/93, o procurador eleitoral é inamovível do cargo e por tanto todas as decisões relacionadas com eleições são de sua decisão exclusiva. Logo, nem o Procurador-Geral da República (PGR), Augusto Aras, e nem sua vice, Lindôra Araújo, podem ter inferência nas decisões de Gonet Branco, delegatário da função eleitoral.

Por tanto, por desinformação ou motivo com interesse escuso, mente quem aponta suspeitas quanto ao PGR ou sua vice.")

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