Enquanto a campanha de Lula comemora o Datafolha divulgado nesta quinta-feira (22), a de Bolsonaro ataca os institutos de pesquisa
O Datafolha divulgado nesta quinta-feira (22) consolidou na
campanha de Lula o sentimento de que é muito difícil haver uma reação de
Bolsonaro nas urnas.
A leitura da equipe de Lula sobre a pesquisa Datafolha é que,
apesar de Bolsonaro ter gasto toda a sua munição com programas como Auxílio
Brasil, desonerações e ofertas de crédito, o petista segue como favorito e é
improvável que deixe essa posição, informa a jornalista Bela Megale em sua
coluna no Globo.
"O comando da campanha de Lula avalia que a migração do
voto útil a favor do ex-presidente deve acontecer no decorrer da próxima
semana, conforme o dia da eleição se aproxime. Por isso, a campanha acredita
que uma onda pró-Lula poderia crescer e definir a eleição no primeiro
turno", destaca a jornalista.
Lula cresceu dois pontos percentuais, indo para 47% das
intenções de voto, e Bolsonaro se manteve estagnado, com 33%.
Já na campanha de Bolsonaro, cresce o temor de abstenções de
pessoas que votam no ocupante do Palácio do Planalto, por entender que ele não
teria mais chances de se eleger.
A principal palavra de ordem no comitê bolsonarista é atacar os institutos de pesquisa, com críticas e questionamentos sobre sua credibilidade.