Para Cesar Calejon, vitória de Lula no primeiro turno vai "debilitar seriamente o caldo reacionário e neofascista da extrema direita"
Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert) Por Cesar Calejon
A lei da gravitação universal, de Newton, estabelece que a força de atração gravitacional entre dois corpos é diretamente proporcional ao produto das suas respectivas massas, o que equivale dizer que a força de atração gravitacional depende das massas dos objetos envolvidos. Ou seja, quanto maior a massa, maior será a força de atração existente entre eles.
Na política institucional, de muitas maneiras, aplica-se princípio semelhante: quanto mais denso um candidato se torna, maior é a força de atração que ele é capaz de atrair para a sua candidatura.
A exatos onze dias do primeiro turno das eleições presidenciais, Lula registra uma verdadeira disparada rumo à vitória, muito possivelmente, ainda na primeira instância do pleito.
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Recentemente, o ex-presidente aumentou a sua vantagem contra Bolsonaro em todas as últimas sondagens de intenções de votos que foram apresentadas pelos principais institutos de pesquisa do país.
Além disso, notórias figuras, que até então apoiavam outros candidatos ou foram explicitamente contra o Partido dos Trabalhadores nos anos anteriores, passaram a aderir à campanha de Lula de forma pública.
Ao que tudo indica, caso continue crescendo nesta mesma proporção, a vitória no primeiro turno deverá se concretizar no dia 2 de outubro, o que caracteriza um aspecto fundamental não somente para derrotar o governo Bolsonaro nas urnas, mas para também debilitar seriamente o caldo reacionário e neofascista da extrema direita que animou o próprio bolsonarismo de forma mais aguda desde 2018.
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