De acordo com as investigações da Policia Federal, o plano intitulado ‘Punhal Verde Amarelo’ foi desenvolvido por militares para matar Moraes, Lula e Alckmin
O ex-presidente Jair Bolsonaro, do PL, se referiu como “infantil” ao plano encontrado pela Polícia Federal que visava assassinar o ministro do STF, Alexandre de Moraes, além do presidente Lula e do vice-presidente Geraldo Alckmin. As investigações revelaram que o general Mário Fernandes, que atuou como secretário-executivo na gestão de Bolsonaro, foi o responsável pela criação desse plano, que incluía métodos como envenenamento e o uso de armamentos pesados.
Ao retornar de uma viagem ao Rio de Janeiro, Bolsonaro
comentou sobre o assunto, desqualificando a seriedade do plano e fazendo uma
comparação com o atentado que sofreu em 2018, quando foi esfaqueado por Adélio
Bispo. Ele questionou a profundidade das investigações em torno do caso,
insinuando que a proposta era mais uma tentativa de desestabilização política.
“Pelo que eu vi lá [é um] plano infantil, pô. Sequestrar,
envenenar.. Tem policial vendo a gente aqui. Vou sequestrar alguém e envenenar,
toma um copinho de chumbinho. Tá de sacanagem, pô. Coisa infantil”, declarou
Bolsonaro.
O plano, que recebeu o nome de “Punhal Verde e Amarelo”, foi
impresso em duas ocasiões no Palácio do Planalto durante o ano de 2022. De
acordo com a Polícia Federal, o documento foi criado digitalmente por Mário
Fernandes e continha detalhes sobre as etapas de execução e a necessidade de
armamento militar para a realização das ações propostas.
Mário Fernandes, que foi detido pela PF, decidiu permanecer
em silêncio durante seu depoimento, o que levanta questões sobre a motivação e
o contexto por trás da elaboração do plano.
Da Redação