Dona de marcas como Citroën, Fiat, Jeep e Peugeot, a montadora afirma que a nova unidade será a maior da América Latina
Presidente Lula visita polo automotivo da Stellantis, em Goiana (PE) - 06.06.2023 (Foto: Ricardo Stuckert/PR)O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa nesta terça-feira (11) da inauguração do centro de desenvolvimento de produtos de mobilidade híbrida-flex da Stellantis, em Betim (MG). Dona de marcas como Citroën, Fiat, Jeep e Peugeot, a montadora afirma que a nova unidade será a maior da América Latina. Lula também visitará o polo automotivo da empresa.
Com previsão de início de operações ainda neste semestre, o
centro será responsável pelo desenvolvimento de motores a combustão e
tecnologias de eletrificação de baixa e alta tensão. As agendas de Lula em
Betim estão marcadas para as 10h.
Em março do ano passado, a Stellantis anunciou um
investimento de R$ 30 bilhões no Brasil entre 2025 e 2030, o maior já realizado
na indústria automotiva do país e da América do Sul, segundo a empresa. O plano
inclui o lançamento de 40 novos produtos no período e aposta em tecnologias
voltadas à descarbonização, com foco na combinação de carros híbridos e movidos
a biocombustíveis, como o etanol. O anúncio foi feito após reunião entre Lula e
o diretor-executivo global da Stellantis, Carlos Tavares, no Palácio do
Planalto.
A visita a Betim ocorre poucos dias após a passagem do
presidente por Minas Gerais na sexta-feira (7), quando esteve no Quilombo Campo
Grande, em Campo do Meio (MG), para o Ato Nacional em Defesa da Reforma
Agrária, organizado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Foi a primeira vez que Lula visitou um assentamento do MST
desde o início de seu terceiro mandato. A visita ocorreu em meio às cobranças
de movimentos sociais por maior ceridade nas entregas do governo federal,
especialmente em relação à reforma agrária.
Durante o evento, o presidente assinou o decreto de
desapropriação da Usina Ariadnópolis, onde está localizado o acampamento. Com a
medida, a ocupação foi oficialmente reconhecida como assentamento. Segundo o
MST, o local abriga 459 famílias desde 1998 e é uma referência na produção de
café, contando com 2,2 milhões de pés plantados e mais de 160 tipos de
alimentos produzidos.
Da Redação