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 Ex-comandantes militares, governadores e ex-ministros estão entre os convocados

 O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), definiu o cronograma das audiências de testemunhas na ação penal que investiga o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete aliados por suposta tentativa de golpe de Estado.

Os depoimentos terão início no dia 19 de maio e devem se estender até pelo menos o começo de junho. Serão ouvidas 82 pessoas indicadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ou pelas defesas dos réus. Em alguns dias, até dez testemunhas prestarão depoimento, com sessões divididas em dois turnos: manhã (a partir das 8h) e tarde (a partir das 14h).

A primeira leva de depoimentos foi requisitada pela PGR e inclui nomes de alto escalão das Forças Armadas e da política. Estão convocados os ex-comandantes Marco Antônio Freire Gomes (Exército) e Carlos Almeida Baptista Junior (Aeronáutica), além do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB). Tanto Freire Gomes quanto Baptista Junior já relataram à Polícia Federal que Bolsonaro os procurou com uma proposta para reverter o resultado das eleições de 2022.

No dia 22 de maio, será a vez das testemunhas indicadas por Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente, que firmou acordo de delação premiada. Entre os nomes está o do general Júlio Cesar de Arruda, primeiro comandante do Exército no governo Lula.

As audiências de defesa começam no dia 23 de maio, com depoimentos sugeridos pelos réus Alexandre Ramagem (PL-RJ), deputado federal, e Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa. Entre os que prestarão esclarecimentos estão o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o ex-ministro da Economia, Paulo Guedes, e os senadores Hamilton Mourão (Republicanos-RS), Ciro Nogueira (PP-PI) e Rogério Marinho (PL-RN), todos ex-integrantes da cúpula do governo Bolsonaro.

A ação penal em curso no STF investiga o núcleo político e militar que, segundo a acusação, atuou para minar o processo eleitoral e preparar um plano de ruptura institucional no país após a derrota de Bolsonaro nas urnas. O andamento das oitivas será decisivo para o avanço do processo.

Da Redação  Com Informação de

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