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 Oposição à venda da Petrobras também influenciou entrevistados; pesquisa Modalmais-Futura foi divulgada nesta quinta (26/5)

(foto: Sergio Lima / AFP)

Para os eleitores, a situação econômica piorou e a rejeição ao presidente Jair Bolsonaro (PL) aumentou, conforme dados da nova edição da Pesquisa Modalmais-Futura sobre as intenções de voto nas eleições de 2022, divulgada nesta quinta-feira (26/5).

A fatia de entrevistados que disseram que não votariam no atual presidente passou de 43,7% para 44,1%, entre abril e maio, na pesquisa estimulada múltipla, refletindo a percepção de piora na qualidade de vida e a oposição da população contra a privatização da Petrobras.

Em segundo lugar, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apresenta rejeição de 37,7%, acima dos 33,5% registrados em abril. Entre as mulheres, a rejeição a Bolsonaro chega a 49,7%, enquanto o percentual de quem respondeu que não votaria em Lula, ficou em 33,4%.

“A percepção de que a vida piorou do ano passado até o presente momento é maior que a percepção de melhora. A maioria dos entrevistados (58,5%) são contrários à privatização da Petrobras e acreditam que se ocorrer, o preço do combustível será maior”, destacou o levantamento, que aponta 37,6% dos entrevistados reclamando da piora na qualidade de vida. No Nordeste, o percentual contra a privatização da Petrobras é o maior do país, de 65,7%. Apenas 26,6% dos entrevistados afirmaram serem favoráveis à privatização da estatal.

Na tentativa de tentar dar algum sinal ao eleitorado insatisfeito com a alta dos preços dos combustíveis, Bolsoanro trocou o comando do Ministério de Minas e Energia e, em seguida, demitiu o presidente da Petrobras, José Mauro Coelho, a menos de 40 dias no cargo. O novo ministro, Adolfo Sachsida, afirmou que a prioridade de sua gestão será a privatização da companhia.

Lula mantém liderança

O petista mantém a liderança em todos os cenários sobre os demais candidatos e o cenário permanece polarizado, segundo a pesquisa. Em um eventual segundo turno, Lula vence Bolsonaro com 49% dos votos contra 40,8%.

A saída do ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB) como pré-candidato, conforme o levantamento, “não apresenta grandes impactos nos resultados, pois, como mostra a pesquisa, Doria possuía, juntamente com outros candidatos da 3ª via, baixa densidade eleitoral”.

E, em um eventual segundo turno entre Bolsonaro e o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT), há empate técnico entre os candidatos, com placar de 42,2% a 39,8% a favor do chefe do Executivo.

A pesquisa ainda mostra que Ciro é o pré-candidato apontado como a 2ª opção de voto dos eleitores, mas 55% dos eleitores informaram que estão com a escolha consolidada.

De acordo com a estudo, os entrevistados apontam como o que mais preocupa ou dá medo é a “continuidade do governo” e “a volta do PT”.  O principal tema para a população, neste momento do processo eleitoral, é a economia, sendo o combate à fome a prioridade para 21,8% do eleitorado. Em segundo lugar, para 17,2%, a prioridade é melhorar a saúde pública.

Metodologia

A pesquisa foi realizada pela Futura para o Banco Modal S/A. A amostra contemplou 2.000 entrevistas, com margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos e confiabilidade de 95%. As entrevistas foram realizadas entre os dias 16 e 19 de maio de 2022, por meio de técnica de abordagem CATI (entrevista telefônica assistida por computador), respeitando os critérios de aleatoriedade e das proporções populacionais, de sexo, idade e estado de moradia, tendo como unidade respondente eleitores do Brasil.

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