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O ministro da Economia, Paulo Guedes, lançou mão do popular "devo, não nego, pago quando puder" na terça-feira (3/8) para explicar as alternativas que o governo estuda para acomodar a despesa bilionária dos precatórios no Orçamento da União de 2022. Os precatórios são dívidas assumidas pelo governo federal, Estados e municípios resultado de processos judiciais com trânsito em julgado, ou seja, sem possibilidade de recurso. Quando um cidadão ganha uma ação na Justiça contra o INSS, por exemplo, os valores que ele tem a receber da União passam a constituir os precatórios. Os benefícios previdenciários, aliás, estão entre as maiores cifras da dívida constituída. 

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