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 Manifestantes pedem o fechamento do STF e criticam o Congresso Nacional  

Manifestantes pró-Bolsonaro invadiram a Esplanada dos Ministérios – Reprodução/TV Globo

Com bandeiras golpistas, pedindo o fechamento do STF (Supremo Tribunal Federal) e contra o Congresso, o ato favorável ao governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, começou com confusão na manhã desta terça-feira (7). Manifestantes tentaram avançar sobre bloqueio da PM (Polícia Militar) na altura da Praça dos Três Poderes.

Eles tentaram tirar as grades que limitam o acesso até a região, que é sede dos três Poderes. Os policiais reagiram e usaram bombas de gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes.

A região concentra apoiadores do governo desde a noite de ontem (6),quando, sem qualquer sinal de oposição da Polícia Militar do Distrito Federal, atravessaram bloqueio prévio, na altura da Biblioteca Nacional. Hoje, há uma barreira neste ponto, mas sem uma efetiva revista da Polícia Militar.

Dessa forma, o público consegue entrar com objetos proibidos na Esplanada. A reportagem do UOL flagrou alguns manifestantes com bebida alcoólica. A maioria não usava máscara.

Bolsonaro deve ir até a Esplanada

Bolsonaro participou hoje da cerimônia de hasteamento da bandeira no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, em Brasília. O ato abriu as comemorações do Sete de Setembro, que neste ano, assim como em 2020, não terá desfile militar por causa da pandemia do coronavírus.

Jair Bolsonaro participou da cerimônia de hasteamento da bandeira em Brasília - Marcos Corrêa/PR

Mais cedo, Bolsonaro tomou café da manhã com ministros e outras autoridades. Na saída, 

"Hoje é o dia do povo brasileiro que vai nos dar o norte, que vai nos dizer para aonde o Brasil deve ir. O que falarmos a partir de agora, falo em nome de vocês. Nosso país não pode continuar refém de uma ou duas pessoas, não interessa onde elas estejam. Esta uma ou duas pessoas, ou entram nos eixos ou serão simplesmente ignoradas na vida pública. Vou continuar jogando dentro das 4 linhas, mas a partir de agora não admito que uma ou duas pessoas joguem fora das quatro linhas. A regra é uma só: respeito à nossa Constituição", afirmou o presidente.

Depois, seguiu de Rolls-Royce acompanhado de crianças até a Praça das Bandeiras, na área do palácio. Quem dirigiu o veículo foi o ex-piloto Nelson Piquet.

Usando a faixa presidencial, ele se posicionou ao lado do vice-presidente, Hamilton Mourão, e da primeira-dama, Michele Bolsonaro. Ministros, senadores e deputados convidados também observaram a cerimônia. Poucos usavam máscara.

Bolsonaro se retirou logo após o hasteamento e os disparos dos canhões. No momento em que o presidente retornava ao Alvorada, militares exibiam um treinamento tático. A Esquadrilha da Fumaça se apresentou em seguida.




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