Senador organizou comemoração na residência oficial, onde voltará a morar após quatro anos
De volta ao comando do Senado após quatro anos, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) recebeu convidados na residência oficial, onde passará a morar novamente, para comemorara vitória na disputa pela presidência da Casa. O evento reuniu senadores, ministros do governo Lula, além de aliados que viajaram do Amapá para prestigiar o político mais famoso do estado.
Enquanto o deputado Hugo Motta, eleito para a Câmara,
organizou um evento grandioso, em um salão de festas para 2 mil convidados,
Alcolumbre optou por algo mais discreto. O jantar do senador, inclusive, foi
considerado por alguns convidados como um “esquenta para balada” do deputado,
onde uma grande atração musical era esperada, o cantor paraibano Luan Forró
Estlizado.
Enquanto isso, na festa de Alcolumbre, o som era discreto,
com a conversa vez ou outra interrompida por garçons servindo vinho, suco de
cajá, entre outros. Para petiscar, salgadinhos e melão com presunto cru.
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e
o senador Ciro Nogueira, ex-ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro, estavam
entre os que passaram na casa de Alcolumbre antes de irem aproveitar a festa de
Motta.
O convescote de Alcolumbre estava marcado para as 20h30, mas
Alcolumbre chegou apenas perto das 22h e, parado a todo momento por convidados
que o cumprimentavam, demorou mais de uma hora para conseguir entrar de fato no
espaço que será sua casa pelos próximos dois anos.
Um dos primeiros a chegar foi o agora ex-presidente do
Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Após comandar a Casa nos últimos quatro anos,
ele avisou aos presentes que deverá tirar alguns dias de licença.
Além de Padilha, representavam o governo Lula na festa os
ministros Carlos Fávaro (Agricultura) e Waldez Góes (Integração) — este último
indicado ao governo pelo próprio Alcolumbre.
Prefeitos do Amapá também fizeram fila para o beija-mão do
novo presidente do Senado. Dos 16 municípios do estado, 15 estavam
representados. O único a não comparecer foi Dr. Furlan, da capital Macapá,
desafeto de Alcolumbre.