O Ministério público apura se os cachês seriam pagos com verba destinada a saúde, educação e infraestrutura das cidade.
Gusttavo Lima, Wesley Safadão e Zé Neto & Cristiano — Foto: Divulgação/Mário Maflicks; Divulgação/Romilson Sales; Divulgação
A contratação de shows milionários em cidades que sofrem com
problemas de orçamento virou alvo de investigações pelo país.
Na mira estão apresentações de artistas consagrados como
Gustavo Lima, que receberia R$ 1,2 milhão por um show na cidade mineira de Conceição,
que possui 17 mil habitantes. Bruno e Marrone também tinham data marcada no
município e receberiam R$ 520, mas os shows foram cancelados após a péssima
repercussão dos gastos.
O Ministério público apura se os cachês seriam pagos com
verba destinada a saúde, educação e infraestrutura da cidade.
Outros dois shows de Gustavo Lima são alvo de investigações:
em Magé, no Rio de Janeiro, e em Roraima.
Gustavo Lima diz que "não pactua com ilegalidades"
e que não é seu papel "fiscalizar as contas públicas".
Na região metropolitana Rio de Janeiro , o município de
Itaboraí gastou quase R$ 1 milhão na contratação de diversos artistas que se
apresentaram durante três dias para comemorar o aniversário da cidade, que
enfrenta diversos problemas.
A prefeitura de Itaboraí respondeu que investe em saúde,
educação e cultura, mas não comentou o valor destinado ao show. No mês passado,
o STJ mandou suspender um show de R$ 500 mil do cantor Wesley Safadão em
Vitória do Mearim, no Maranhão, por ser incompatível com o orçamento do
município.
Veja abaixo a diferença entre a Lei Rouanet e estes shows de prefeituras:
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Rouanet X Shows prefeituras: veja diferenças de duas formas de se incentivar shows com verbas públicas — Foto: g1
