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 Josimar Maranhãozinho (PL-MA), que declarou R$ 920 mil em espécie, responde por quebra de decoro, mas difícil que seu caso seja julgado

Por-Evandro Éboli

Depois de quatro meses de afastado da Câmara, em “licença para tratar de interesse particular”, o deputado bolsonarista Josimar Maranhãozinho (PL-MA) reassumiu o mandato na semana passada.
O parlamentar foi flagrado em outubro do ano passado, numa operação da Polícia Federal, manuseando maços de dinheiro, recurso de origem suspeita de emendas de orçamento da União.

Ele foi denunciado ao Conselho de Ética e seu processo foi instaurado em 4 de maio. Até agora, o presidente do conselho, Paulo Azi (União-BA), sequer escolheu relator.

A escolha do relator pode até ocorrer agora, já que há sessão do colegiado marcada para o início de setembro. Mas dificilmente seu caso será julgado e ele não corre risco de ter seu mandato cassado antes da eleição.

Maranhãozinho é candidato à reeleição e declarou à Justiça Eleitoral bens de R$ 25 milhões. Nesse montante estão R$ 920 mil em espécie.

 Com

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