Testemunha disse que empresário depositou valores em conta para buscar seu silêncio; PF investiga suposto esquema fraudulento em compra da Covaxin
Foto: Adriano Machado/Crusoé
A Polícia Federal apresentou indícios de que o empresário Marcos Tolentino (foto) agiu para comprar o silêncio de uma testemunha e orientar seu depoimento. Tolentino foi alvo da CPI da Covid por integrar um suposto esquema fraudulento na compra da vacina Covaxin contra a Covid.
A testemunha, Fernando Boletti, apresentou extratos bancários que mostravam depósitos semanais de Tolentino em sua conta, totalizando R$ 30 mil. Durante o depoimento da PF, no entanto, Boletti não só disse o que sabia sobre o caso, como também apresentou a prova de que o empresário tentou coagí-lo.
Tolentino falou à CPI da Covid em 14 de setembro do ano passado. Em seu depoimento, Tolentino negou ser proprietário da FIB Bank (que apesar do nome, não é um banco), e admitiu que é amigo de Ricardo Barros.
Foi a empresa que ofereceu a garantia financeira para a importação da vacina pela Precisa Medicamentos, destinada ao Ministério da Saúde